Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Ai! Eu te quero dar um exemplo da Corte do rei da França, ou da Espanha.
Ele tinha um macaco e um urso, e se achava muito feliz.
Aconteceu que o macaco teve crias, e o urso matou uma delas e a comeu.
O macaco vendo o que o urso tinha feito, parecia que gritava por justiça e ia até cada um dos moradores da casa, e girava por aqui e por lá e ia junto a quem via.
Porém, vendo que não era compreendido, um dia decidiu fazer justiça e foi até onde estava o urso.
Parecia que queria dizer: “Posto que os outros não fazem justiça pelo crime deste urso, eu vou faze-la por minha própria mão”
No lugar onde estava o urso, havia muito feno.
E o macaco pegou esse feno até reuni-lo todo em volta do urso.
Por fim, tocou fogo e o urso morreu queimado. Assim fez justiça.
Atentai que até as bestas nos ensinam que a justiça deve ser feita e o malfeitor deve ser punido segundo o que fez.
Até a natureza nos ensina agir assim.
(Autor: São Bernardino de Siena, “Apologhi e Novellette”, Intratext )
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