A parada de Lajkonik se repete todos os anos em lembrança do épico feito |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Durante a Idade Média, a cidade polonesa de Cracóvia foi ficando cada vez mais bela e brilhante. Para ela se voltavam os povos vizinhos.
Foram assim nascendo em torno dela aldeias e cidadezinhas que viviam dependentes de sua riqueza, arte e comércio.
Uma dessas cidadezinhas que deitou raízes na beira esquerda do rio Vístula chamava-se Zwierzyniec.
Ela era habitada por barqueiros que transportavam mercadorias e toras pelo rio.
O trabalho não era fácil e pedia muito sacrifício, coragem, força e resistência nas dificuldades.
Eles não sabiam, mas certa vez uma horda tártara planejou atacar Cracóvia, aproveitando que durante o dia suas portas ficavam abertas.
Lajkonik em parada vitoriosa pelas ruas de Cracóvia |
Os tártaros almejavam descer na Porta do Vístula.
Para isso deveriam passar diante de Zwierzyniec, pois julgavam que os humildes barqueiros fugiriam só ao vê-los.
Mas não foi o que aconteceu: eles não fugiram, mas se interpuseram no percurso do inimigo.
A defesa inesperada pegou os pagãos de surpresa.
Os barqueiros os repeliram e conseguiram matar o chefe do bando.
Depois, ufanos de sua vitória, pegaram as roupagens do chefe tártaro e seu cavalo belamente ajaezado, partindo em cortejo até Cracóvia.
Felizes e reconhecidos, os habitantes da cidade prepararam um grande festim e cobriram os salvadores de honras e riquezas.
Todo ano se repete a parada do cavalo, cujo nome é Lajkonik.
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