domingo, 19 de julho de 2020

Para cada doença, seu remédio

Médico fazendo uma sangria
Médico fazendo uma sangria
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Quem está doente do estômago, vai ao médico.

Mas se lhe ocorre encontrar solução no que está nos livros e diz: “eu quero me curar segundo este autor” vai ler desde o início o livro onde estão os remédios para se curar da cabeça.

E assim achará o remédio que está escrito, mas nunca vai sarar com ele.

Por isso se deve saber que o médico deve procurar as coisas que o doente precisa.

Mas se tu vãs à consulta querendo um remédio determinado dizendo: “dai-me tal e tal coisa” o médico pega o primeiro vidro ou pó que encontra e o dá ao enfermo que não vai curar com isso.

Então se o doente tem necessidade de um remédio que cura o estômago, ele lhe dá um remédio para lhe curar a cabeça ou o braço, e não sarará mais.

E se insiste com mais remédios desse modo jamais curará.

Por isso eu vos digo que querendo sarar de uma enfermidade, é preciso tomar o remédio adaptado à cura da doença.

E a propósito disto: também assim deve agir o sacerdote pregador.

Convém que ele pregue as coisas que são necessárias para a saúde espiritual do povo que o está ouvindo, e não as lindas coisas que ele leu nos livros.

Por isso ele deve dizer: minha intenção é curar vossos defeitos, e não dizer as coisas que vos aprazem ou que me fazem brilhar como erudito. Esse é meu dever.


(Autor: San Bernardino de Siena, “Apologhi e Novellette”, Intratext)



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