Médico fazendo uma sangria |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Quem está doente do estômago, vai ao médico.
Mas se lhe ocorre encontrar solução no que está nos livros e diz: “eu quero me curar segundo este autor” vai ler desde o início o livro onde estão os remédios para se curar da cabeça.
E assim achará o remédio que está escrito, mas nunca vai sarar com ele.
Por isso se deve saber que o médico deve procurar as coisas que o doente precisa.
Mas se tu vãs à consulta querendo um remédio determinado dizendo: “dai-me tal e tal coisa” o médico pega o primeiro vidro ou pó que encontra e o dá ao enfermo que não vai curar com isso.
Então se o doente tem necessidade de um remédio que cura o estômago, ele lhe dá um remédio para lhe curar a cabeça ou o braço, e não sarará mais.
E se insiste com mais remédios desse modo jamais curará.
Por isso eu vos digo que querendo sarar de uma enfermidade, é preciso tomar o remédio adaptado à cura da doença.
E a propósito disto: também assim deve agir o sacerdote pregador.
Convém que ele pregue as coisas que são necessárias para a saúde espiritual do povo que o está ouvindo, e não as lindas coisas que ele leu nos livros.
Por isso ele deve dizer: minha intenção é curar vossos defeitos, e não dizer as coisas que vos aprazem ou que me fazem brilhar como erudito. Esse é meu dever.
São Bernardino de Siena compôs fábulas moralizadoras. |
(São Bernardino de Siena (1380 — 1444) pregador e missionário franciscano, conhecido como "Apóstolo da Itália". Famoso já em seu próprio tempo por suas fortes pregações em praças e igrejas, principalmente contra a homossexualidade, infanticídio, bruxaria, feitiçaria, apostas, judeus e usuras. Foi um dos maiores propagadores da devoção ao Santíssimo Nome de Jesus e sistematizador da economia escolástica. Fonte: Wikipedia).
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